Em 2024, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) celebra sete décadas de operação e atinge um marco histórico: uma matriz elétrica composta exclusivamente por fontes renováveis, como hidrelétricas, solar e eólica.O feito, inicialmente previsto para 2025, foi alcançado um ano antes do prazo, reafirmando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e as metas ESG (ambiental, social e de governança), segundo a empresa.Em nota, o presidente da instituição, Daniel Slaviero, destaca a importância dessa conquista para o desenvolvimento sustentável.“Ao consolidar o seu compromisso com os princípios ESG (ambiental, social e de governança), a Copel fortalece o protagonismo como líder de desenvolvimento sustentável do Paraná e do Brasil", afirmou ele, em referência à importância da transição para uma matriz energética verde.Slaviero explica ainda que desde sua fundação, a Copel tem investido na geração de energia limpa. A empresa foi pioneira ao construir grandes usinas hidrelétricas no Paraná, que hoje formam a espinha dorsal do Sistema Interligado Nacional (SIN). A trajetória começou com a usina Chopim I, no Sudoeste do estado, construída nos anos 1960. Nas décadas seguintes, a companhia avançou com a construção de usinas de grande porte, como Foz do Areia, Salto Segredo e Salto Caxias, reforçando seu papel de liderança na produção de energia limpa.Nos anos 1990, por sua vez, a companhia mais uma vez inovou ao iniciar pesquisas para o uso da energia eólica no Brasil. Em Palmas, no Paraná, a empresa implementou um dos primeiros parques eólicos do país, diversificando ainda mais a matriz energética.Nos últimos anos, por outro lado, a Copel acelerou o processo de descarbonização da sua matriz elétrica. Em outubro de 2023, por exemplo, protocolou junto ao Ministério de Minas e Energia a devolução da concessão da Usina Termelétrica Figueira, movida a carvão, e concluiu o desinvestimento da Usina Termelétrica a Gás de Araucária (UEGA) no início de 2024.No campo da energia solar, a Copel intensificou investimentos e colocou em operação, entre 2021 e 2024, quatro usinas solares no Paraná, somando uma capacidade de 19,56 MWp, suficiente para atender cerca de 6 mil residências.Em 2024, por sua vez, a Copel produziu as primeiras moléculas de hidrogênio renovável, um combustível de energia limpa e promissor para o futuro. A iniciativa, parte do programa de inovação aberta Copel Volt, está alinhada às metas ESG da empresa, que investe em startups para criar soluções de transição energética.Com o programa Rede Elétrica Inteligente, a instituição instalou mais de 900 mil medidores inteligentes em 103 municípios paranaenses. Estes dispositivos remotos permitem o monitoramento em tempo real, dispensando deslocamentos e contribuindo para a redução de emissões de carbono. Em 2024, o programa evitou a emissão de 305 toneladas de CO2e, segundo a instituição.Todo o desenvolvimento pode ser acompanhado pelo site oficial da empresa: www.copelsustentabilidade.com.