Governança deve ser o alicerce de toda a operação sustentável de uma empresa, diz especialista

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Empresas que integrarem ESG de maneira responsável e transparente não apenas contribuirão para um futuro mais sustentável, mas também fortalecerão suas marcas

A palestra de Carlos Alberto Tavares Ferreira, especialista da Carbon-Zero, trouxe uma visão prática e direta sobre como as empresas podem adotar uma postura sustentável e gerar valor por meio da compensação de carbono durante o Fórum Regional de Geração Distribuída. O evento, promovido pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, destacou a importância de integrar ESG (Environmental, Social, and Governance) de forma sólida e autêntica, sem cair na armadilha do "greenwashing", onde empresas apenas simulam práticas ecológicas.

Carlos enfatizou que a governança (G), embora muitas vezes colocada no fim do conceito ESG, deve ser o alicerce de toda a operação sustentável de uma empresa. Ele apontou que sem uma estrutura sólida de governança, que inclua ética, compliance e remuneração justa, é impossível atingir metas ambientais e sociais de forma eficiente. A partir desse pilar, as empresas podem avançar no desenvolvimento de projetos que impactem positivamente o meio ambiente e a sociedade.

O exemplo da Carbon-Zero foi ilustrado pelo projeto de plantio de 1.200 árvores para neutralizar a pegada de carbono do evento. Isso reflete a prática concreta de mitigação das emissões de CO2, e, segundo Carlos, é um modelo replicável que demonstra como pequenas ações podem gerar grandes resultados, como a captura de 216 toneladas de carbono por ano.

Outro ponto importante da palestra foi a explicação sobre o processo de geração de créditos de carbono. Para que uma empresa possa gerar créditos, é necessário garantir que seus projetos sejam sustentáveis que as emissões de carbono sejam mitigadas por um período de 30 anos. Carlos mencionou que o mercado de carbono está em expansão, e que empresas podem se beneficiar ao adotarem tecnologias de energia limpa, como a energia solar, para gerar créditos de carbono.

Ele também ressaltou que projetos de energia solar, como o parque solar de Pirapora e o projeto Guaimbê, são exemplos bem-sucedidos de como o Brasil pode avançar no setor energético enquanto reduz sua pegada de carbono. Esses projetos não apenas fornecem energia limpa, mas também contribuem para a sustentabilidade financeira e ambiental das empresas envolvidas.

A palestra concluiu com uma mensagem clara: as empresas que integrarem ESG de maneira responsável e transparente não apenas contribuirão para um futuro mais sustentável, mas também fortalecerão suas marcas, atraindo novos talentos e parceiros comprometidos com o meio ambiente. O conteúdo completo pode ser assistido pelo link: https://www.youtube.com/watch?.v=7hHmPpk4_Y8.

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