Instalações de armazenamento de energia na Polônia ganhará incentivo

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financiamento será distribuído por meio de subsídios diretos e empréstimos, cobrindo até 65% dos custos de capital para projetos

A Comissão Europeia (CE) aprovou um pacote de ajuda estatal de € 1,2 bilhão para apoiar a implantação de instalações de armazenamento de energia na Polônia. O anúncio, feito no dia 3 de outubro, marca um passo importante para o desenvolvimento do mercado de armazenamento de energia no país do leste europeu, consolidando a Polônia como um dos líderes no setor entre os mercados da Europa Central e Oriental.

O financiamento será distribuído por meio de subsídios diretos e empréstimos, cobrindo até 65% dos custos de capital para projetos que totalizem pelo menos 5,4GWh de capacidade de armazenamento. Esses projetos serão essenciais para reduzir o uso de combustíveis fósseis e aumentar a participação de fontes renováveis na rede elétrica polonesa.

A iniciativa faz parte do Quadro Temporário de Crise e Transição (TCTF) da Comissão Europeia, criado para ajudar os países da União Europeia a lidar com os impactos da invasão russa à Ucrânia. Além de acelerar a transição energética, o TCTF apoia a descarbonização de processos industriais e o investimento em tecnologias de baixo carbono.

Os sistemas de armazenamento de energia que poderão se beneficiar da ajuda deverão ter capacidade mínima de 4MWh e estar conectados às redes de transmissão ou distribuição. A ajuda financeira não excederá 45% do custo de cada projeto, mas poderá chegar a 55% para empresas de médio porte e até 65% para pequenas empresas.

Esse pacote de apoio segue uma tendência observada em outros países da União Europeia, que também têm recebido ajuda estatal para o desenvolvimento de suas capacidades de armazenamento de energia. Recentemente, a Itália garantiu um pacote de €17,7 bilhões para desenvolver mais de 9GW/71GWh de armazenamento, enquanto a Hungria e a Grécia também obtiveram esquemas de apoio semelhantes.

Com essa iniciativa, a Polônia não só reforça sua posição no setor de armazenamento de energia, mas também fortalece sua estratégia de transição para uma economia de baixo carbono, alinhada com os objetivos climáticos da União Europeia.

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